Como é perverssa a juventude do meu coração,
que só entende o que é cruel, o que é paixão. (...)
Pouco me importa o que acham sobre a minha arte, na verdade quero que se exploda os "cotovelos" ...
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Balada De Madame Frigidaire
Ando pós-modernamente apaixonado pela nova geladeira.
Primeira escrava branca que comprei, veio e fez a revolução.
Primeira escrava branca que comprei, veio e fez a revolução.
Esse eterno feminino do conforto industrial injetou-se em minha veia, dei bandeira!
e ao por fé nessa deusa gorda da tecnologia gelei de pura emoção!
Ora! desde muito adolescente me arrepio ante empregada debutante.
Uma elétrica doméstica então... Que sex-appeal!
Dá-me o frio na barriga!
Essa deusa da fertilidade, ready made a la Duchamp, já passou de minha amante,
Virou super-star, a mulher ideal, mais que mãe, mais que a outra... Puta amiga!
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope se cansaram de dizer:
Pra que Fama, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada! Vir a cair na cantada dum objeto mulher.
Eu me confundo, madame!
E a classe média que mame se o céu, a prazo, se der!
Que brancorno abre e fecha sensual dessa Nossa Senhora Ascéptica!
Com ela eu saio e traio a televisão, rainha minha e de vocês.
Dona frigidaire me come... But no kids double income!
Filho compromete a estética!
Como Edipo-Rei momo, como e tomo tudo dela... Deleites da frigidez!
Inventores de Madame Frigidaire, peço bis! Muito obrigado!
Afinal, na geladeira, bem ou mal, pôs-se o futuro do país.
E um futuro de terceira, posto assim na geladeira, nunca vai ficar passado.
Queira Deus que no fim da orgia, já de cabecinha fria, eu leve um doce gelado!
Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope, se cansaram de dizer:
Pra que Fama, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, e Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada!
Vir a cair na cantada dum objeto mulher...Mas que trocadilho infame!
Vir a cair na cantada dum objeto mulher...Mas que trocadilho infame!
La vraie Ballade des Dames du Temps Jadis... au contraire!
By Belchior
quarta-feira, 16 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
No Porão da Alma
Sei que existe uma parte de mim
Que não conheço e nenhum mortal conhecerá!
Lá no porão da minha alma
Um monstro a minha imagem e semelhança
Sozinho não consigo controlar, correr daqui,
Correr pra lá é querer se enganar
Na hora que a gente dá bobeira
O Pit Bull sai da coleira
E começa a detonar
O que quero fazer eu não faço
E o que faço não é o que eu quero fazer!
É inútil me esconder, eu sei
Atrás do vício, do dinheiro ou da religião
Só que sozinho não consigo controlar
Esse monstro à minha imagem
À minha semelhança
Eu tento resistir, tento encarar
Tento sempre com medo dele dominar
Quem terá o poder pra me livrar?
O que quero fazer eu não faço
E o que faço não é o que eu quero fazer!
No profundo da escuridão da alma
Habita um pesadelo, desespero.
Um monstro dentro de mim mesmo
Assola o dia inteiro
Mas prossigo na luta
Contra meu inimigo interior
Vivendo o dia-a-dia de desespero,
Medo e terror
Atitude distorcida atrás da hipocrisia
Dando ouvido a voz subliminar da apostasia
Conseqüência da falta de consciência
Confira na seqüência
Cidades inteiras arrasadas pela ira
O monstro foi liberto,
Aberto o cativeiro
Egoísmo, capitalismo, ambição pelo dinheiro
Fanatismo destruindo vidas
Ilusão sincera
Atolados no porão da alma,
Verdadeira seqüela
Assassinato, atentado, miséria
Ameaça de guerra
O mundo se desespera!
Mas é demais saber
Que não importa como estou
Tudo que sou tudo te dou
O maior dos milagres começou
Você me chama de meu filho
E me da forças pra mudar
Forças pra lutar e pra vencer
Só Jesus tem o poder pra me livrar
Do que guardo no porão da minha alma
Você é a causa do mal!
O princípio de tudo,
O motivo do caos
Que você tanto odeia!
Que não conheço e nenhum mortal conhecerá!
Lá no porão da minha alma
Um monstro a minha imagem e semelhança
Sozinho não consigo controlar, correr daqui,
Correr pra lá é querer se enganar
Na hora que a gente dá bobeira
O Pit Bull sai da coleira
E começa a detonar
O que quero fazer eu não faço
E o que faço não é o que eu quero fazer!
É inútil me esconder, eu sei
Atrás do vício, do dinheiro ou da religião
Só que sozinho não consigo controlar
Esse monstro à minha imagem
À minha semelhança
Eu tento resistir, tento encarar
Tento sempre com medo dele dominar
Quem terá o poder pra me livrar?
O que quero fazer eu não faço
E o que faço não é o que eu quero fazer!
No profundo da escuridão da alma
Habita um pesadelo, desespero.
Um monstro dentro de mim mesmo
Assola o dia inteiro
Mas prossigo na luta
Contra meu inimigo interior
Vivendo o dia-a-dia de desespero,
Medo e terror
Atitude distorcida atrás da hipocrisia
Dando ouvido a voz subliminar da apostasia
Conseqüência da falta de consciência
Confira na seqüência
Cidades inteiras arrasadas pela ira
O monstro foi liberto,
Aberto o cativeiro
Egoísmo, capitalismo, ambição pelo dinheiro
Fanatismo destruindo vidas
Ilusão sincera
Atolados no porão da alma,
Verdadeira seqüela
Assassinato, atentado, miséria
Ameaça de guerra
O mundo se desespera!
Mas é demais saber
Que não importa como estou
Tudo que sou tudo te dou
O maior dos milagres começou
Você me chama de meu filho
E me da forças pra mudar
Forças pra lutar e pra vencer
Só Jesus tem o poder pra me livrar
Do que guardo no porão da minha alma
Você é a causa do mal!
O princípio de tudo,
O motivo do caos
Que você tanto odeia!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O que na verdade Somos
Não há mais segredos pra esconder
Por que complicar a verdade?
Que adianta apontar o caminho
E seguir outra direção?
Quando mundo tenta nos enxergar,
Será que vê o que realmente somos?
Pra falar do amor,
Tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Senão ninguém vai me ouvir...
Se a verdade é tão simples, onde erramos?
Ou o que deixamos de fazer?
Se não há mais segredos,
Por que complicamos?
Poucos entendem a verdade!
Pra fazer diferença não basta ser diferente
De que modo eu mudo a história?
Com discurso ou com ação?
Pra falar do amor,tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Ninguém vai me ouvir sem amor...
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Se o mundo ainda é mau
O culpado está diante do espelho!
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Pra que serve a luz que não acende?
Não ilumina a escuridão
Por que complicar a verdade?
Que adianta apontar o caminho
E seguir outra direção?
Quando mundo tenta nos enxergar,
Será que vê o que realmente somos?
Pra falar do amor,
Tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Senão ninguém vai me ouvir...
Se a verdade é tão simples, onde erramos?
Ou o que deixamos de fazer?
Se não há mais segredos,
Por que complicamos?
Poucos entendem a verdade!
Pra fazer diferença não basta ser diferente
De que modo eu mudo a história?
Com discurso ou com ação?
Pra falar do amor,tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Ninguém vai me ouvir sem amor...
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Se o mundo ainda é mau
O culpado está diante do espelho!
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Pra que serve a luz que não acende?
Não ilumina a escuridão
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